quinta-feira, 19 de maio de 2011
Às vezes
Às vezes é preciso aprender a perder, a ouvir e não responder, a falar sem nada dizer, a esconder o que mais queremos mostrar, a dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar. Às vezes é preciso respirar fundo e esperar que o tempo nos indique o momento certo para falar e então alinhar as ideias, usar a cabeça e esquecer o coração, dizer tudo o que se tem para dizer, não ter medo de dizer não, não esquecer nenhuma ideia, nenhum pormenor, deixar tudo bem claro em cima da mesa para que não restem dúvidas e não duvidar nunca daquilo que estamos a fazer.
sábado, 14 de maio de 2011
Paixão
Não há nada melhor do que estar apaixonado. Nem pior. Primeiro estranha-se, depois, entranha-se. A paixão dá para tudo. Para rir e chorar, fazer confidências, namorar ao luar a beber coca-colas de lata e sentir-se mais feliz do que se estivesse numa suite do trigésimo andar do Pierre em Manhattan a beber Don Perignon.
Estar apaixonado é um estado de graça e de desgraça. Tira o sono e dá speed. Rouba a fome e mata a sede. Perde-se a noção do tempo, espaço, até do ridículo. Ganha-se força, vontade, desejo e anos de vida. Estar apaixonado é investir uma fortuna que demorou anos a amealhar num negócio de alto risco. E ainda por cima fazê-lo conscientemente. Porque a paixão é melhor do que qualquer bebida, droga ou paraíso terrestre. Uma pessoa apaixonada vai onde quer porque passa de repente a desconhecer os seus limites. Vê-se sem perceber bem como a fazer coisas impensáveis.
sábado, 7 de maio de 2011
Ah, minha mãe...
Me ouve, me atura, me trava as inseguranças, me acalma os nervos, me limpa as lágrimas e me lambe as feridas. Conhece-me como ninguém, talvez melhor do que eu me conheço.
Tenho saudades dela (quando estou longe). É como se tivesse a resposta certa para tudo. Habituei-me a não dar um passo na vida sem lhe perguntar, mesmo que depois faça tudo ao contrário.
Eu te amo muito, mãe!
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